Tantas
pessoas andam
Achando que
estão vivas
Pensando que
o fato
De terem
acordado
Faz delas
almas ativas
Mas com a
esperança morta
E o
conformismo estabilizado
Estão mais
para robôs
Com verbos
pré-determinados
Já não fazem
mais questão
Da sensação
de novidade
Consomem na
televisão
A distorção
da realidade
Uma
alternativa de vida:
Uma dose de
bebida
E várias
doses de ilusão
Procuram
encontrar saída
Na porta de
entrada à prisão
Sobrevivem
no “automático”
Esperando
sua vez chegar
E esquecem
de viver
Pois viver
Tem muito
mais a ver com “sonhar”
Do que com
“respirar”