Escolhi perder a visão
Inventei minha própria lente
Só enxergo o que quero
Tudo é fruto da minha mente
O que os olhos não veem
O coração não sente
Minha árvore, tão bela
Foi “plantada” sem semente
Por trás da lágrima há uma história
Mas desaprendi a ler
O que o coração sente
Os olhos não conseguem ver
E por isso pus a lente
Todos usam, hoje em dia
Já que a moda mais quente
É viver de forma fria
A verdade é que às vezes
Acho que quem mais vê é o cego
Mas é tão duro remover
Essa lente que é o ego
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