É uma voz
que não se ouve
E mesmo
assim, o coração sente
Quando
palavras já não dizem
Ele então se
faz presente
E atormenta
a consciência
Com seu
grito tão silente
Um milhão de
explicações
Percorrendo
pela mente
O silêncio
abre a porta
Pra incerteza
e julgamento
“É
covardia!” diz o tolo
Mas o sábio aguarda
o tempo
Em que tudo
é revelado
Sem
conclusões precipitadas
Pois quem
fala sem pensar
Sempre diz
coisas erradas
Mas a maior
porta que abre
É para a
reflexão
Pois sempre
há o tempo de compor
Antes de
haver canção.
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